The_Door_Hell

Saturday, July 10, 2004

Magia Verde

Há uma considerável superposição no que há de escrito nos livros populares de magia
no que diz respeito aos assuntos do amor venusiano e a magia sexual lunar.
Conseqüentemente, neste texto evitou-se ao máximo uma nomenclatura planetária.
Embora a magia do amor seja realizada freqüentemente com objetivos sexuais, este
capítulo irá se limitar às artes de fazer as pessoas amigáveis, fiéis e afetuosas para
conosco.
Talvez sejam os amigos a nossa maior propriedade. Meu caderno de endereços é,
facilmente, minha mais valiosa posse. Como com a atração erótica, primeiro é
necessário gostarmos de nós próprios antes que os outros possam fazê-lo. Esta
habilidade pode ser aumentada por invocações apropriadas do poder verde. Muitas
pessoas acham fácil fazer vir à tona uma amizade de pessoas de quem eles gostam;
porém, fazer amigáveis, pessoas que não estavam dispostas a isto, e pessoas a quem não
estamos dispostos a dar nossa amizade, é uma habilidade valiosa. Uma amizade não
correspondida é uma inabilidade somente da pessoa que a oferece.
As invocações do poder verde devem começar com o amor próprio, uma tentativa de
ver o lado maravilhoso de todos os eus dos quais nós consistimos e, então, proceder a
uma afirmação ritual da beleza e amabilidade de todas as coisas e pessoas. Formas de
deus disponíveis para o "eu-amor" incluem Vênus, Afrodite e o mítico Narciso cujo mito
reflete somente um certo preconceito machista contra este tipo de invocação.
De dentro da gnoses verde, os feitiços para fazer as pessoas amigáveis podem ser
enviados por simples encantamentos ou pelo uso de entidades criadas com este
objetivo. Entretanto, é nos encontros face-a-face que as habilidades de empatia
estimuladas pela invocação trabalham de forma mais eficiente. Fora os artifícios óbvios
de mostrar interesse em tudo o que o alvo tem a dizer, afirmar e simpatizar com a maior
parte, há um outro fator crítico chamado "combinação de comportamento" que
normalmente ocorre subconscientemente. Este fator consiste, basicamente, em tentar
imitar o comportamento não-verbal do alvo, com a exceção das posturas que sejam
claramente hostis. Sente-se ou fique de pé em idêntica posição corporal, faça os mesmos
movimentos, use o mesmo grau de contato visual e fale com intervalos similares.
Quando com comportamento de domínio, tais sinais só funcionam se não forem
percebidos conscientemente por quem os está recebendo. Não se mexa imediatamente
para igualar os movimentos e posturas do alvo. É essencial sondar e equiparar o
comportamento verbal e comunicar com o mesmo nível de inteligência, status social e
senso de humor que o alvo.
Antes de me tornar rico, eu praticava estas habilidades enquanto pegava carona. Logo,
até mesmo pessoas que encontrei desfiguradas e cadavéricas estavam me pagando o
lanche e me transportando para longe de seus próprios caminhos. A empatia irá levá-lo
a qualquer lugar.

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